TY - JOUR AU - Araújo, Glaysson Aguilar de AU - Corrêa, Lara Alves AU - Bressan, Valéria Gama Fully AU - Barbosa Neto, João Estevão AU - Avelino, Bruna Camargos PY - 2021/11/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Relação entre fluxos de caixa livres e níveis de governança corporativa à luz da teoria da agência JF - Revista Catarinense da Ciência Contábil JA - Rev. Cat. Cien. Cont. VL - 20 IS - SE - Artigos DO - 10.16930/2237-766220213206 UR - https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/3206 SP - e3206 AB - <p>Esta pesquisa analisa a relação entre os Fluxos de Caixa Livres (FCLs) e os diferentes níveis de Governança Corporativa presentes no mercado acionário brasileiro. Para tanto, a amostra foi composta por 212 empresas brasileiras de capital aberto listadas na Brasil, Bolsa, Balcão [B]³, no período de 2010 a 2018. A metodologia consistiu na estimação de uma regressão para dados em painel, com a utilização do modelo para efeitos aleatórios, estimando-se por mínimos quadrados generalizados (<em><u>g</u>eneralized least square - GLS</em>) e assumindo os ajustes para autocorrelação e erros padrão robustos para heterocedasticidade. Os resultados encontrados, para a amostra estudada, sugerem que os níveis de Governança Corporativa apresentam relação positiva com os FCLs. Em sinergia, quando comparadas ao nível Tradicional da [B]³, as empresas listadas nos níveis Novo Mercado e Nível 2 tendem a apresentar maiores valores de FCL. Acrescenta-se, ainda, que, quanto maior o tamanho das empresas e quanto maior o retorno sobre o patrimônio líquido, maiores tendem a ser os FCLs, assim como empresas em estágios de amadurecimento tendem a apresentar menores valores de FCLs. A relevância desta pesquisa pauta-se em analisar, em um mercado acionário sujeito a imperfeições, fatores que possam afetar decisões sobre o nível de manutenção de caixa das empresas, mais especificamente ao avaliar como os mecanismos de Governança Corporativa relacionam-se com a teoria dos FCLs, num contexto de potencial conflito de interesses.</p> ER -