Elaboração das Demonstrações contábeis: estamos ensinando a pensar contabilmente?

Autores

  • Salézio Dagostim

DOI:

https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v3n6p61-66

Resumo

O presente trabalho questiona se o processo de ensino das técnicas de elaboração dos balanços patrimonial e econômico está sendo realizado de forma a fazer com que as normas contábeis sejam compreendidas e observadas. No entendimento do Autor, o balanço somente poderá ser estruturado se o executor das demonstrações souber se o saldo das contas é devedor ou credor e a finalidade das mesmas. Sem o conhecimento desses elementos ou sem saber como proceder através deles, o aluno somente saberá estruturar os balanços se decorar o plano de contas. Nesses casos, quando a classificação dos saldos (devedor ou credor) é ignorada, o aluno (e o futuro profissional) opera por analogia, subordinando o caso concreto em questão ao que é "usual". Para saber se, por exemplo, uma conta intitulada "banco conta movimento" integra o ativo, é preciso saber se o seu saldo é devedor, pois, se for credor, a conta será passivo. Quanto à finalidade, ocorre a mesma situação: para saber se um veículo, por exemplo, integra o imobilizado, é necessário saber se o mesmo será destinado ao uso.

Biografia do Autor

Salézio Dagostim

O presente artigo foi apresentado no IV Fórum Nacional de Professores de Contabilidade, realizado em Gramado (RS), de 13 a 15 de agosto de 2003.

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Publicado

2003-12-01

Como Citar

Dagostim, S. (2003). Elaboração das Demonstrações contábeis: estamos ensinando a pensar contabilmente?. Revista Catarinense Da Ciência Contábil, 3(6), p. 61–66. https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v3n6p61-66

Edição

Seção

Artigos