Depreciação no Brasil e na Alemanha: as diferenças na aplicação a um tomógrafo e construção anexa

Autores

  • Charles Albino Schultz
  • Andreas Dittmar Weise
  • Altair Borgert

DOI:

https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v8n22p59-73

Palavras-chave:

Depreciação, Legislação fiscal, Custos, Hospitais universitários

Resumo

O presente estudo é uma análise das diferentes abordagens da depreciação na legislação fiscal no Brasil e na Alemanha. Foi realizada por meio de um estudo descritivo que simula a aplicação das diferentes fórmulas de cálculo das parcelas de depreciação de um tomógrafo e da construção anexa em um hospital universitário público e um hospital privado. A legislação fiscal brasileira mostrou-se mais simples que a alemã, contudo, ao mesmo tempo, permite um número indefinido de alternativas de depreciação, por ser possível a adoção de fórmulas de cálculo diferentes das especificadas na legislação. Além disso, constatou-se a ausência de uma legislação sobre a depreciação em instituições públicas. Já, na Alemanha, a legislação permite mais fórmulas de cálculo, entretanto, com parâmetros rígidos de enquadramento em determinados métodos utilizados como incentivo. A utilização da depreciação como forma de atribuir incentivos à renovação tecnológica e ao desenvolvimento de setores específicos é idêntica em ambos os países e, normalmente, é exercida por meio da depreciação acelerada. Uma característica específica da legislação alemã consiste no fato desta ser aplicada tanto a hospitais particulares quanto a hospitais públicos, enquanto que no Brasil a depreciação é exclusiva à contabilidade das empresas privadas.

Biografia do Autor

Charles Albino Schultz

Technische Universität Chemnitz - Alemanha.



Andreas Dittmar Weise

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Altair Borgert

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

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Publicado

2009-04-01

Como Citar

Schultz, C. A., Weise, A. D., & Borgert, A. (2009). Depreciação no Brasil e na Alemanha: as diferenças na aplicação a um tomógrafo e construção anexa. Revista Catarinense Da Ciência Contábil, 8(22), p. 59–73. https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v8n22p59-73

Edição

Seção

Artigos