Teoria dos recursos cognitivos e capital humano: a influência do grau de instrução formal na gestão dos municípios da região sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.16930/2237-766220192828Palavras-chave:
Capital humano, Instrução formal, Gestão municipal.Resumo
Utilizando como alicerce as teorias do Capital Humano e dos Recursos Cognitivos, este estudo objetivou verificar a influência do grau de instrução formal na gestão dos municípios da região Sul do Brasil. Para tanto, um modelo econométrico foi criado para a análise dos dados, tendo como variável dependente o Índice de Desempenho Fiscal (IDF), formada pela Arrecadação Própria (AP) de cada município dividida por sua respectiva Despesa Líquida (DL), e como variável explicativa o Grau de Escolaridade (GE) de cada prefeito eleito em uma escala de “Lê e escreve” até “Superior completo”, além de outros importantes índices como variáveis de controle. Destacam-se o PIB e a População, além da Idade do Prefeito, todas influenciando positivamente o desempenho fiscal do município, embora em um grau menor. Outro ponto importante é o poder explicativo do modelo, com um R² de 0,2454, muito superior a pesquisas envolvendo o complexo fenômeno do desempenho municipal. Como no Brasil a exigência para concorrer e assumir cargos eletivos é apenas saber ler e escrever e se sabendo que a educação é um caminho essencial para o desenvolvimento de qualquer país, este artigo visa aumentar o conhecimento sobre o tema, com intenção de provocar os eleitores a ampliar sua análise sobre os candidatos, ponderando sobre suas qualidades no campo da educação formal. Ao final, conclui-se que o grau de educação influencia positivamente o IDF, indicando que em cidades com gestores com maior nível educacional, o desempenho fiscal tende a ser maior.Referências
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