O Mercado de Auditoria no Brasil: Um Retrato Considerando a Percepção das Firmas de Auditoria

Authors

  • Evelyse Nicole Chaves de Amorim Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)
  • Ernesto Fernando Rodrigues Vicente Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)
  • Anderson Renan Will Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)
  • Felipe Andrade da Silva Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)

DOI:

https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v11n32p73-87

Keywords:

Firmas de auditoria, Mercado de auditoria, Brasil.

Abstract

Os auditores independentes foram responsáveis pela certificação de aproximadamente R$ 1,2 trilhão do patrimônio das companhias em 2009, o equivalente a 40% do PIB nacional do mesmo ano. Com o desenvolvimento dos mercados, cada vez mais a profissão se destaca no cenário brasileiro. Este trabalho buscou verificar a atual situação do mercado de auditoria independente no Brasil, por meio de uma pesquisa bibliográfica e documental, com dados primários e secundários, e encaminhamento de questionários para todas as firmas de auditoria registradas na CVM no país. Dos resultados obtidos, destaca-se que 73% das firmas consideram que há carência de profissionais para o setor e 81% possuem vagas a serem preenchidas, sendo que grande parte das empresas de auditoria estão localizadas nas regiões sul e sudeste. Após a análise dos resultados, constata-se que a carência de auditores é apontada pela maioria das firmas de auditoria, que possuem vagas a serem preenchidas. Ademais, verificou-se que existem apenas 780 auditores registrados na CVM para atender a todo o Brasil, destacando-se o fato de haver apenas 2 auditores responsáveis técnicos, em média, para cada firma de auditoria, o que corrobora a afirmativa de carência de auditores independentes no Brasil e a necessidade de atenção e reflexão para os números apontados.

Author Biographies

Evelyse Nicole Chaves de Amorim, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)

Mestranda em Contabilidade do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduada em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (2009) e Graduação em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí (2007). Atualmente é Sócia e Auditora da empresa de auditoria VGA & Valério Matos Auditores Independentes - Florianópolis - SC. Auditora. Registro CRC: SC - 031.777/O

Ernesto Fernando Rodrigues Vicente, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)

Doutor em Administração pela Universidade de São Paulo em 2004. Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Ciências Contábeis, do Centro Sócio-Econômico, da Universidade Federal de Santa Catarina (CCN/CSE/UFSC), tendo sido Professor Titular da UNAERP-Universidade de Ribeirão Preto e Sócio-Diretor da TECHTI-Tecnologia da Informação Comércio e Serviços, e Professor Adjunto nas Faculdades COC. Tem publicado trabalhos em Anais de Eventos, periódicos e orientado diversos trabalhos de graduação e de iniciação científica em cursos de Contabilidade e de Administração. No Curriculo Lattes os termos mais frequentes na contextualização da produção científica são: Governança nas Organizações, Administração & Administração FInanceira, Custos, ERP, Contabilidade & Controladoria.

Anderson Renan Will, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)

Mestrando em Contabilidade do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Atualmente é Técnico Judiciário - Contabilidade da Seção Judiciária do Estado de Santa Catarina. Contador. Registro CRC: SC - 032.551/P

Felipe Andrade da Silva, Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC (SC)

Graduando em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (2012).

Published

2024-03-15

How to Cite

Amorim, E. N. C. de, Vicente, E. F. R., Will, A. R., & Silva, F. A. da. (2024). O Mercado de Auditoria no Brasil: Um Retrato Considerando a Percepção das Firmas de Auditoria. Revista Catarinense Da Ciência Contábil, 11(32), p. 73–87. https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v11n32p73-87