Efeitos de aspectos contingenciais no nível de controle interno adotado por instituições bancárias listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3)
DOI:
https://doi.org/10.16930/2237-766220223324Palavras-chave:
Aspectos contingenciais, Nível de controle interno, Instituições bancárias, B3Resumo
O objetivo deste artigo foi verificar como os aspectos contingenciais afetam o nível de controle interno adotado por 19 instituições bancárias listadas na B3, no período de 2013 a 2021; o que resultou em 171 observações por variável. Os dados sobre o nível de controle interno (variável dependente) foram construídos com base nos mecanismos internos visualizados sob o prisma das boas práticas de Governança Corporativa do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), sendo os mesmos obtidos nos Formulários de Referências das companhias, via site da B3. Já os dados dos aspectos organizacionais (ou contingenciais), variáveis independentes, tamanho, idade da organização, diversificação de produtos de crédito, estrutura societária e expansão geográfica, foram obtidas no banco de dados Economatica®, nos Formulários cadastrais, de Referência e nas Notas Explicativas das companhias bancárias, disponíveis no site da B3. A partir da estimação de regressão múltipla para dados em painel, por meio do modelo de Mínimos Quadrados Generalizados (generalized least square - GLS), observou-se que a idade e a expansão geográfica não são significativas para explicar o nível de controle interno, mas o tamanho, a diversificação de produtos de crédito e a estrutura societária das instituições bancárias são. Porém, somente a estrutura societária é significativamente negativa. Assim, estes resultados demonstram que o tamanho e a diversificação de produtos de crédito tornam complexas e volumosas as atividades bancárias, justificando a busca por mais controles internos, mas também aponta que os diferentes contextos geográficos e culturais das unidades bancárias podem comprometer a adoção de controles gerenciais.
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